É motivo de orgulho estar no governo que tem Sergio Moro, diz novo ministro
O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência --o terceiro a ocupar o cargo desde o início do governo de Jair Bolsonaro--, Jorge Antonio de Oliveira Francisco, disse, durante sua posse nesta segunda (24), ser "motivo de orgulho imaginar estar num governo que tem como ministro Sergio Moro".
Em viagem oficial aos EUA, Moro, que hoje era esperado na Câmara para prestar esclarecimentos sobre supostas trocas de mensagens com procuradores da operação da Lava Jato, não participou da posse.
Major da Polícia Militar do Distrito Federal, Jorge Oliveira vai acumular o novo cargo com a antiga função, o comando da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, que passará a integrar a Secretaria-Geral.
Bolsonaro afirmou estar feliz por Oliveira ter aceitado o convite para integrar o ministério e afirmou que "ele entende muito de burocracia". "Temos a certeza absoluta de que o exercerá um trabalho excepcional", disse o presidente. "O Jorginho é excepcional, é um garoto de ouro."
Segundo Oliveira, seu maior desafio é justamente implementar uma desburocratização no governo. Quanto à articulação política do Planalto com o Congresso, afirmou que sua pasta passará a ser um órgão de gestão e compliance na questão.
O novo ministro substitui o general Floriano Peixoto, que foi exonerado na semana passada e transferido para o comando dos Correios. Ele também foi empossado hoje.
Peixoto entra no lugar do também general Juarez Cunha, demitido em público por Bolsonaro, que o acusou de ter um comportamento "sindicalista" em visita ao Congresso.
Ele afirmou que fará um trabalho de "fortalecimento da empresa" e disse ter recebido a orientação de Bolsonaro de fazer os Correios crescer, tanto financeiramente quanto em eficiência. "Os Correios têm desafio de acompanhar a tendência mundial, adotando um novo modelo de negócios."
Questionado se o governo dará andamento à privatização da estatal, Peixoto negou que o assunto esteja em discussão no momento. "Não estamos falando em nada de privatização", afirmou, ao acrescentar ser preciso recuperar a credibilidade da empresa.
Amigo de longa data
O novo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência é amigo da família Bolsonaro há décadas e já atuou como chefe de gabinete de um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Antes de Jorge Oliveira e de Floriano Peixoto, o primeiro a assumir a Secretaria-Geral foi Gustavo Bebianno --ele foi demitido em fevereiro após desentendimentos com o presidente e seu filho Carlos Bolsonaro.
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