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Eduardo Bolsonaro critica revista por reportagem com sua esposa

Eduardo Bolsonaro em viagem s Washington, onde se encontrou com Trump - Maandel Ngan - 30.ago.19/AFP
Eduardo Bolsonaro em viagem s Washington, onde se encontrou com Trump Imagem: Maandel Ngan - 30.ago.19/AFP

Do UOL, em São Paulo

13/09/2019 20h41

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) utilizou hoje suas redes sociais para criticar uma reportagem da revista Época que mostrou detalhes da atuação profissional de sua esposa, Heloísa Wolf Bolsonaro, de 27 anos. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou ainda que o repórter teria omitido sua profissão ao participar das sessões de "coaching" de Heloísa, além de ter dito à ela que era homossexual.

"Será q os "profissionais" da @RevistaEpoca não pensaram que público poderia se enojar deste tipo de "matéria"? Ou será que estão tão acostumados a ter esse tipo de conduta que imaginaram que este seria apenas mais um "artigo" p tentar denegrir minha família?#familiaMarinholixo", escreveu o deputado em seu Twitter.

A hashtag atacando a família que controla o Grupo Globo permaneceu durante a tarde o começo da noite de hoje entre as cinco mais comentadas naquela rede social. Mais cedo, Eduardo já havia escrito que o repórter teria "ultrapassado os limites" e que processaria tanto o jornalista, quanto a revista.

"Estamos perplexos c/ a covardia do "jornalista" @JoaoSaconi @RevistaEpoca e Grupo Globo. Imaginava q poderia haver um limite entre o profissional e o pessoal. Somos inclusive muito criticados por não processar judicialmente algumas matérias da imprensa q só visam nos denegrir. [sic]"

O repórter passou um mês como aluno das sessões de 'coaching' online de Heloísa. No texto, há menções ao valor que ela cobrava antes e depois de casar com Eduardo Bolsonaro — quando utilizava o nome de solteira, Heloísa cobrava R$ 500 pelo curso mais barato e depois passou a cobrar R$1.350.

Ainda segundo a reportagem, ela teria indicado veículos e pessoas influentes para o repórter "acompanhar menos notícias tristes." Entre as dicas, constam nomes como Terça Livre e Renova Mídia — sites ligados à extrema-direita e ao bolsonarismo — além de Filipe G. Martins, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais.