Exame detecta trombose, e Bruno Covas segue internado sem previsão de alta
Um exame realizado nas últimas horas detectou que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, tem um quadro de trombose venosa das veias fibulares. Assim, ele seguirá internado em tratamento no Hospital Sírio-Libanês e não tem previsão de alta.
Bruno Covas foi internado na última terça-feira para tratar de uma infecção na pele. Ele foi diagnosticado com erisipela, uma infecção na pele causada por bactérias que infectam ferimentos como picadas de insetos e micoses.
No boletim médico divulgado hoje, a equipe médica não detalha o tratamento que está sendo aplicado no prefeito com o diagnóstico também de trombose. Ontem, foi informado que ele está recebendo antibióticos e anti-inflamatórios por via intravenosa.
A trombose geralmente atinge os membros inferiores e é provocada pela formação de um coágulo dentro de uma veia ou artéria, que interrompe a circulação do sangue. Alguns dos sintomas são dor, inchaço, endurecimento da pele e marcas vermelhas e roxas nas pernas
A equipe médica que atende o prefeito é coordenada pelo médico David Uip, que também foi secretário estadual de Saúde durante a gestão de Geraldo Alckmin.
Veja o boletim médico na íntegra:
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, continua internado desde o dia 23 de outubro para tratamento de uma erisipela. Após exames complementares, ele foi diagnosticado com quadro de trombose venosa das veias fibulares.
Ele segue em tratamento, sem previsão de alta, e está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho.
Atendimento no fim de semana
Bruno Covas já havia sido atendido no pronto-atendimento do Hospital Albert Einstein na tarde do último sábado, 19. O motivo era também infecção de pele em um "membro inferior", segundo nota divulgada pela Prefeitura. A erisipela costuma atingir as pernas com maior frequência.
Na ocasião, Covas havia recebido alta na mesma tarde, após ser submetido a exames e ter antibióticos prescritos para o tratamento. Ele havia cancelado sua agenda durante o fim de semana para ficar em repouso.
Após avaliação médica, realização de exames e medicação, a base de antibióticos por uma semana, recebeu alta por volta das 17h.
"A recomendação médica é para evitar esforço físico e não permanecer muito tempo de pé", dizia a nota da prefeitura no fim de semana. "Dessa forma, algumas agendas externas previamente marcadas para os próximos dias devem ser remarcadas ou não contarão com a presença do prefeito."
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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