Políticos e partidos prestam homenagens a Gustavo Bebianno, morto no RJ
Políticos de diferentes segmentos se manifestaram a respeito da morte de Gustavo Bebianno, ocorrida na madrugada de hoje, em Teresópolis (RJ). Aos 56 anos, o ex-secretário geral da Presidência da República sofreu um infarto fulminante.
No Twitter, o PSDB prestou solidariedade a amigos e familiares de Bebianno. Ele havia se filiado à sigla em dezembro de 2019, a convite de João Doria, governador de São Paulo.
Também na rede social, o próprio Doria manifestou surpresa com a notícia.
Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, lembrou o último encontro com Bebianno, na quarta-feira. "Convivemos pouco,mas era cristalino que estava com um homem de boa índole, preparado e animado em se apresentar à população do Rio esse ano", escreveu ele no Twitter.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho, disse que a morte de Bebianno é "uma perda para o debate político no Rio nas eleições deste ano". Ele era pré-candidato à Prefeitura do Rio em 2020.
Em nota, o presidente do diretório do PSDB em São Paulo, Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento regional do estado, igualmente lamentou a notícia e elogiou o partidário.
"É com enorme pesar que recebemos a notícia da morte do ex-ministro e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Gustavo Bebianno. Homem de princípios e de trabalho, seu desejo de ajudar a mudar a vida dos brasileiros o levou à política e ao desafio de disputar a prefeitura do Rio de Janeiro, onde, temos certeza, teria feito a diferença. Em nome do PSDB de São Paulo nos solidarizamos aos seus familiares e amigos neste momento de profunda dor", comunicou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) lamentou a notícia e lembrou o relacionamento respeitoso que sempre manteve com Bebianno.
Eduardo Paes (DEM), que foi prefeito do Rio de Janeiro entre 2009 e 2017, igualmente manifestou pesar, e revelou que os dois vinham conversando sobre o futuro da cidade.
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) publicou um tweet no qual informa a notícia da morte a seus seguidores.
Em São Paulo, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL) elogiou o trabalho de Bebianno na política e ofereceu condolências à família.
Divergências
Em manifestação, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixou claro que deixava de lado divergências políticas com Bebianno. "Manifesto meus sentimentos à família e desejo que esteja em paz, em um lugar melhor", escreveu.
O presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), deixou nas redes sociais uma mensagem de condolências ao ex-filiado. "Muito jovem, Bebianno nos deixa, hoje, mas teve tempo para colaborar com sua parcela de cidadão e patriota", escreveu. "Chega de sentimentos conspiratórios entre os homens e mulheres de bem. É nessas figuras de bem que encontraremos o repouso de quem nos energiza pelo calor da paz, da confiança e da gratidão."
A mensagem foi republicada no Twitter pelo próprio PSL, lembrando o período no qual o ex-filiado comandou a sigla em 2018.
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) deixou o PSL no ano passado, a exemplo de Bebianno. Hoje, nas redes sociais, disse que o advogado "se foi" levando consigo "muitas verdades", em uma crítica ao governo Bolsonaro.
Também deputada federal (PT-DF), Erika Kokay foi no mesmo tom de Alexandre Frota e disse acreditar que segredos políticos serão enterrados junto com Bebianno.
Em nota, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), disse que "(a) morte de Bebianno gera especulações". "Lamentamos e manifestamos nosso pesar e solidariedade a familiares e amigos", resumiu.
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