Governo adia reajuste de preços de medicamentos por 60 dias
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou o adiamento no reajuste de todos os remédios por 60 dias, através de post publicado nas redes sociais, na tarde de hoje. Segundo Bolsonaro, a decisão ocorreu em comum acordo com a indústria farmacêutica.
"Em comum acordo com a indústria farmacêutica decidimos adiar, por 60 dias, o reajuste de todos os medicamentos no Brasil", escreveu ele, em seu perfil no Facebook.
A Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) já havia enviado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, um pedido de adiamento na data do reajuste anual de preços.
Na solicitção, encaminhada ontem, a entidade pedia que a mudança dos valores ocorresse apenas após a normalização da crise do coronavírus.
Na coletiva, realizada pelo Ministério da Saúde agora à tarde, o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, informou que a decisão foi conversada também entre os ministros.
"O aumento previsto por lei ficou suspenso por 60 dias, e daqui a 60 dias será avaliado novamente", explicou ele.
A decisão de não reajustar os preços dos medicamentos ocorre em meio à pandemia do novo coronavírus enfrentada pelo país.
O Ministério da Saúde anunciou hoje, por exemplo, que subiu para 201 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil — aumento de 42 mortos em 24h, maior número registrado no Brasil no período
No total, são 5.717 casos oficiais confirmados no país — 1.138 diagnósticos confirmados em um dia — e 3,5% de letalidade, informou o ministério.
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