Bolsonaro volta a negar que houve golpe militar em 1964
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em postagem realizada na noite de hoje, voltou a dizer que não houve golpe militar em 1964. "A verdade: o Marechal foi eleito de acordo com a Constituição", escreveu em postagem no Facebook.
Bolsonaro traçou uma pequena linha do tempo, a partir do dia 2 de abril, descrevendo que o Congresso tinha declarado vago o cargo de Presidente da República, temporariamente ocupado pelo deputado Ranieri Mazzilli.
Na sequência, Bolsonaro citou eleições indiretas, em 11 de abril, que elegeram o Marechal Castelo Branco como Presidente da República.
"A verdade: o Marechal foi eleito de acordo com a Constituição e não houve golpe em 31 de março", escreveu.
Mais cedo, o presidente se referiu ao aniversário do golpe militar de 31 de março de 1964 como o "grande dia da liberdade". A declaração aconteceu durante a manhã em resposta a um apoiador que mencionou a data na saída do presidente no Palácio da Alvorada.
Ex-deputado federal e capitão reformado do Exército, Bolsonaro é defensor do golpe de 64, que iniciou o período da ditadura militar no Brasil até 1985. Desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2019, o chefe do Executivo nomeou militares para diversos departamentos e ministérios.
Com informações da Agência Estado
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.