MPF investiga Bolsonaro por interferência indevida no Exército
O Ministério Público Federal (MPF) investiga o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por ordenar, ao Comando Logístico do Exército (Colog), que revogasse três portarias publicadas entre março e abril desde ano, que regulamentavam o monitoramento de armas e munições no país.
São duas as investigações abertas sobre o caso no MPF. O desdobramento pode levar a uma ação de improbidade na Justiça Federal ou à abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do jornal Estado de S. Paulo.
O presidente chegou a escrever no Twitter sobre sua ordem para revogar as portarias 46, 60 e 61, que foram elaboradas em conjunto por militares, policiais federais e técnicos do Ministério da Justiça. O motivo, segundo Bolsonaro, foi a não-adequação das portarias a "suas diretrizes definidas em decretos".
As portarias estabeleciam regras de controle, rastreabilidade e identificação de armas e munições importadas e fabricadas pela indústria nacional. Na avaliação dos procuradores, a ação de Bolsonaro ao ordenar a revogação foi para beneficiar uma parcela de seus eleitores.
A procuradora regional da república Raquel Branquinho disse que não há espaço na Constituição "para ideias e atitudes voluntaristas" do presidente, ainda que pautadas por "bons propósitos", e apontou que a revogação pode facilitar o acesso do crime organizado a armamentos.
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