'Conclusão é absurda', diz defesa de Aécio sobre investigação da PF

A defesa de Aécio Neves (PSDB) considera "absurda" a conclusão das autoridades ao ser indiciado pela Polícia Federal pelo crime de corrupção passiva na construção da sede do governo de Minas Gerais, a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Além dele, mais onze pessoas foram indiciadas por desvio de recursos públicos, falsidade ideológica e outras ilegalidades.

Segundo a investigação, foram impostas cláusulas de restrição à competitividade a fim de direcionar a licitação a um grupo específico de empreiteiras. Também foram apontados indícios de desvio de recursos públicos por meio de contratações inexistentes. Ao todo, o prejuízo aos cofres públicos teria totalizado quase R$ 747 milhões.

Relacionadas

Maia: Impeachment não deve estar na pauta hoje e nem na dos próximos anos

Bolsonaro diz que fará churrasco no próximo sábado para 'uns 30 convidados'

Regina Duarte diz que 'sempre houve tortura' e minimiza mortes na ditadura

Em nota, a defesa de Aécio afirma que a decisão "contraria as investigações da própria PF que, depois de mais de três anos de investigações, não encontrou nada que comprometesse a atuação do deputado".

"Chama ainda atenção a iniciativa tomada nesse momento já que as investigações do inquérito estão suspensas pelo STJ. A obra foi acompanhada por auditoria independente e seu edital apresentado ao TCE e ao Ministério Público, que não apontaram qualquer irregularidade. Sequer os aditivos de preço autorizados por lei foram praticados à época. A defesa confia que a Justiça comprovará o absurdo da acusação", afirmou

O caso vai correr na primeira instância da Justiça Estadual de Minas Gerais, uma vez que os fatos são anteriores ao exercício de seu mandato parlamentar.