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Teich rebate crítica de Mandetta: 'Deselegante' e 'aumenta a polarização'

Edu Andrade/Fatopress/Estadão Conteúdo
Imagem: Edu Andrade/Fatopress/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

18/05/2020 19h26Atualizada em 18/05/2020 21h12

O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, rebateu hoje as críticas feitas por seu antecessor na pasta, Luiz Henrique Mandetta. Segundo ele, as declarações de Mandetta são deselegantes e aumentam a polarização, prejudicando o País.

"Em 28 dias à frente do MS [Ministério da Saúde], por mais difícil que fosse a situação, nunca expus gestões anteriores. Acho muito deselegante um ex-ministro criticar seu sucessor e acredito que esse tipo de condução só aumenta a polarização e o desgaste, prejudicando, desta forma, o País inteiro", escreveu Teich em uma rede social.

O ex-ministro ainda argumentou que deixou prontos quatro planos de ação contra o novo coronavírus e pregou união, acrescentando que qualquer atitude que tire o foco do enfrentamento à pandemia "deve ser evitada" e reforçando que confrontos "só prejudicam o Brasil.

Mandetta: 'Mês perdido'

Na última sexta (15), antes do pronunciamento de Teich, Mandetta criticou a gestão de seu sucessor à frente do Ministério da Saúde. Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, Mandetta disse que o último mês foi "perdido", já que a única coisa que Teich fez foi "exonerar pessoas".

"A gente vê com muita apreensão, porque a sensação que dá é de que foi um mês perdido. Entrou uma pessoa no cargo de ministro, não deu tempo de muita coisa. O que ele fez foi exonerar as pessoas que estavam lá. Fico triste. Mês perdido", lamentou o ex-ministro.

Mandetta ainda estimou que a estabilização da epidemia no Brasil deve acontecer apenas no mês de julho —a depender das medidas que serão tomadas até lá. "A gente está apenas no primeiro terço da subida e não estamos preparados para os outros dois. Em julho talvez a gente possa estabilizar", previu.