Crivella estuda reabrir comércio e escolas do Rio a partir de 1º junho
Após sinalizar a reabertura do Rio, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) está recebendo neste fim de semana propostas de empresários para a retomada a atividade econômica na cidade. E entre elas está um pedido que sugere a reabertura de escolas e comércio a partir do dia 1º de junho. No início do mês, o estado teve o decreto de isolamento prorrogado até 31 de maio.
A solicitação em questão, que segundo a prefeitura será discutida com autoridades científicas, foi feita pela ABIH-RJ (Associação de Hotéis do Rio) em conjunto com sete entidades empresariais e associações de moradores da região da Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.
O cronograma prevê reabertura gradual entre os dias 1º e 29 de junho, com limitações de lotação em bares, museus, restaurantes, comércio e serviços de transporte. O ofício também foi enviado ao governador Wilson Witzel e propõe que o Ministério Público participe das discussões.
Veja abaixo os principais pontos do projeto, divulgado pelo jornal "O Globo".
A partir do dia 1º de junho
Reabertura das escolas para o ensino médio (com uso obrigatório de máscara), das 10h às 17h, das creches e equipamentos sociais;
Reabertura de lojas com porta aberta para a rua com até 400m² a partir das 10h;
Reabertura de cafés, bares e restaurantes, que ficam limitados a 50% da capacidade (até as 23h);
Abertura de museus, monumentos, galerias de arte e similares.
A partir de 8 de junho
Reinício de cerimônias religiosas;
Reinício das partidas de futebol, ainda sem público.
A partir de 15 de junho
Reabertura de lojas com área superior a 400m² ou inseridas em shoppings, com uso obrigatório de máscaras;
Reabetura das creches, pré-escolas e similares.
A partir de 29 de junho
Reabertura de cinemas, teatros e casas de show com lotação reduzida e espaço mínimo de distanciamento.
Sugestões para reduzir a contaminação
Usuários de táxis e serviços de aplicativos só poderiam viajar no banco de trás;
Confinamento obrigatório de doentes, pessoas com comorbidades e idosos;
Uso obrigatório de máscaras no transporte público, repartições e escolas (exceto para crianças abaixo de seis anos);
Medições constantes de temperatura corporal de funcionários em empresas;
Limitação a dois terços da capacidade dos transportes coletivos;
Possibilidade de prática de esporte ao ar livre (sem frequência de praias e piscinas nesse momento).
No caso de shoppings o plano prevê
Instalações de totens com álcool em gel e desativação de bebedouros;
Fixação de distâncias mínimas entre mesas e cadeiras em bares e restaurantes;
Que não sejam realizados eventos promocionais que gerem aglomerações;
Parte dos estacionamentos seriam cedidos para campanhas de vacinação e outras atividades da área de saúde.
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