PGR pede ao STF ações em inquérito sobre atos antidemocráticos, diz jornal
A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu diligências contra aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no inquérito que investiga manifestações antidemocráticas. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), será o responsável por autorizar ou não as medidas. As informações são do jornal O Globo.
O inquérito, que está sob sigilo, foi aberto no mês passado. A PGR, chefiada por Augusto Aras, citou violação à Lei de Segurança Nacional e a participação de deputados federais nos eventos. Bolsonaro, que participou de ato em que os manifestantes pediram intervenção militar, a volta do AI-5 (Ato Institucional Nº 5) e o fechamento do Congresso e do STF, um caso de retorno à ditadura, não é alvo de investigação.
Segundo o jornal, as diligências solicitadas são contra aliados do presidente. Há youtubers e influenciadores digitais e a equipe do procurador-geral foca em diligências virtuais, que podem pegar usuários de internet que disseminam mensagens ofensivas e antidemocráticas.
Este inquérito não tem a ver com a ação da Polícia Federal por ordem do STF, na última quarta-feira, que atingiu aliados do presidente. Os mandados de busca e apreensão ocorreram no âmbito da investigação sobre fake news e ataques contra ministros do STF, instaurado há mais de um ano.
Aras pediu a suspensão deste inquérito, comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, e que não tem participação da PGR. O ministro Edson Fachin, do STF, pediu ontem em despacho que o plenário da corte julgue o pedido.
Ontem, Bolsonaro reagiu à operação no inquérito das fake news, classificando-a como "inadmissível" e disse que tudo tem limite. Ele chegou a falar um palavrão para dizer que a situação vai acabar.
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