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Senado retomará sessões presenciais com votação 'drive thru', em agosto

1º.mar.2019 - Fachada do Congresso Nacional, sede da Câmara e do Senado - Roque de Sá / Agência Senado
1º.mar.2019 - Fachada do Congresso Nacional, sede da Câmara e do Senado Imagem: Roque de Sá / Agência Senado

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

28/07/2020 11h32

A partir da segunda semana de agosto, o Senado retomará as sessões presenciais. Para evitar aglomerações, a Casa lançou um modelo de votação "drive thru" fora do plenário. Os equipamentos serão utilizados para votações secretas, àquelas para indicação de embaixadores, conselhos da Justiça, direção do Banco Central e agências reguladoras. Também serão utilizados para votações secretas da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e CRE (Comissão de Relações Exteriores).

O Distrito Federal flexibilizou as medidas de isolamento social e permitiu a reabertura do comércio, nas últimas semanas. No DF há 1.339 mortes e 98.480 casos do novo coronavírus, segundo dados divulgados ontem, pelo Ministério da Saúde. O país chegou a 87,7 mil óbitos, ontem.

Para retomar as sessões, o Senado montou sete terminais de votação secreta fora do Plenário. Três deles para o modelo drive thru, na Chapelaria (entrada principal do Congresso). Esses, exclusivos para os senadores do grupo de risco. Eles poderão votar de dentro do carro, quando passarem em frente aos totens.

Outros quatro estão dentro do Senado e qualquer senador poderá utilizar. Estão distribuídos assim: dois próximos à barbearia e outros dois no Salão Azul, em frente ao Plenário.

Pelo sistema de votação remoto, utilizado desde o início da pandemia, não é possível fazer as votações secretas.

Segundo o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Melo Filho, disse à Agência Senado, foram tomadas medidas necessárias para garantir a segurança de parlamentares e servidores para esta votação — a primeira a exigir a presença física dos senadores depois de adotadas as deliberações remotas.

"A ideia é fazer um esforço concentrado, seguramente na segunda quinzena de agosto, pode ser dia 18 ou mais para o final do mês, a depender das condições de saúde em Brasília. A ideia principal é dar condição de os senadores votarem com segurança", disse Bandeira.

Ele destacou que as medidas de segurança tecnológica, como a biometria, estarão garantidas.

O Senado já teve casos de coronavírus confirmados entre os parlamentares. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Nelsinho Trad (PSD-MS) tiveram resultado positivo e já se recuperaram da doença.