Bolsonaro vai a SP na quarta acompanhar ida de missão brasileira ao Líbano
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve viajar a São Paulo na próxima quarta-feira (12) para acompanhar a partida da comitiva brasileira em missão ao Líbano. Na semana passada, uma explosão na zona portuária da capital Beirute deixou ao menos 160 mortos e milhares de feridos.
O avião partirá da BASP, base aérea da FAB (Força Aérea Brasileira) em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista. A comitiva levará alimentos e medicamentos, além de uma equipe técnica para investigar as causas da explosão.
O ex-presidente Michel Temer, filho de libaneses, foi convidado por Bolsonaro para chefiar a missão. Temer se disse "honrado" com o pedido do sucessor, mas ainda precisa de uma autorização da Justiça para sair do país, como revelado ontem pela Folha de S.Paulo.
Esta será a quarta viagem de Bolsonaro desde que se recuperou da covid-19. A última foi uma visita às obras de recuperação da Ponte A Tribuna em São Vicente, no litoral de São Paulo, na sexta-feira (7). Na ocasião, ele recebeu o título de cidadão vicentino outorgado pela Câmara Municipal.
Em todas essas viagens, o presidente foi a redutos de adversários políticos e vistoriou ou inaugurou obras de pouca relevância. A visita de Bolsonaro a São Vicente, por exemplo, foi acompanhada por Paulo Skaf (MDB) e Márcio França (PSB) — adversários do governador João Doria (PSDB) em 2018.
No último dia 30, durante sua live semanal, Bolsonaro convidou Doria para um passeio de helicóptero pela região do Vale do Ribeira. Desde o início da pandemia, o presidente tem criticado a atuação do governador em São Paulo, enquanto o tucano condena o que chama de "omissão" e "negacionismo" por parte de Bolsonaro no combate ao coronavírus.
"Lamento ter que dizer que o presidente Jair Bolsonaro foi um omisso na pandemia. Omisso e negacionista, mesmo sendo vítima ele e sua esposa. Estimo que ambos tenham se recuperado, mas ele continua minimizando os efeitos dessa pandemia, a mais grave crise de saúde da história do país. Cem mil mortos, não há tragédia igual na história do Brasil, efeitos trágicos", disse Doria em coletiva.
*Com Estadão Conteúdo
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