Um dia depois de ser afastado, Witzel passa mal e vai para o hospital
Um dia depois de ser afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) passou mal. Ele foi levado ao Hospital Copa D'or, onde foi diagnosticado com infecção, segundo a assessoria de seu partido. Os assessores não confirmaram se se tratava de inflamação na próstata, como foi noticiado pela TV Globo.
O governador foi ao hospital na manhã deste sábado (29). Depois, voltou à residência oficial, no Palácio das Laranjeiras. "Após ser atendido e passar por exames, foi diagnosticado com infecção, medicado e liberado em seguida, retornando para o Palácio Laranjeiras", informou a assessoria do PSC.
O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afastou ontem Witzel do cargo por suspeita de receber R$ 554 mil em propina de empresários da saúde com contratos com o governo fluminense. Também na sexta (28), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu retomar o andamento do processo de impeachment de Witzel.
O governador foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, a propina foi paga pelos empresários Gothardo Lopes e Márcio Peixoto, empresários que mantinham negócios com o setor de saúde.
Afastamento "desrespeita a democracia", diz advogado
O UOL procurou o advogado de Witzel, Roberto Podval, neste sábado (29), mas ele não retornou aos telefonemas e mensagens enviados. No entanto, na sexta-feira (28), a defesa havia afirmado que a decisão de afastamento do governador "desrespeita a democracia".
"Ministro Benedito desrespeita a democracia, afasta governador sem sequer ouvi-lo e veda acesso aos autos para defesa", diz a nota. "Não se esperava tais atitudes de um ministro do STJ em plena democracia."
Ainda de acordo com a defesa, "a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade" foi recebida com surpresa. "Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis."
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