MPF 'continua convicto' de que Witzel deve ser preso e denunciado novamente
A Procuradoria-Geral da República enviou hoje ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) um parecer defendendo a manutenção do afastamento de Wilson Witzel (PSC) do cargo de governador do Rio de Janeiro.
No documento, o órgão afirma que "não há a menor dúvida de que cabe ao Ministro Relator, verificando a urgência do caso, deferir as medidas cautelares, inclusive prisão e afastamento do cargo, que podem ser legitimamente impostas ao Governador do Estado".
"Embora o Ministério Público Federal continue convicto da necessidade da prisão preventiva de Wilson José Witzel, não deixa de compreender que o E. Ministro Benedito Gonçalves, em serena e detida reflexão, em decisão bem fundamentada, optou de maneira legítima por conferir ao Governador uma última oportunidade, deferindo somente a medida cautelar alternativa prevista no artigo 319, VI do Código de Processo Penal, que deverá ser referendada pela Corte Especial."
A Corte Especial do STJ deve avaliar amanhã se Witzel continua afastado do cargo. A PGR escreve: "Já na primeira denúncia oferecida se vê a gravidade da situação, com elementos concretos de prova, inclusive dinheiro entrando diretamente na conta do governador e da primeira-dama, fazendo com que tenha Wilson José Witzel, no exercício do cargo, incorrido em 25 crimes de corrupção passiva majorada e 25 delitos de lavagem de dinheiro".
"Sem embargo, dada a complexidade dos fatos e da investigação, novas ações penais serão deflagradas, adiantando-se que já nos próximos dias será oferecida denúncia pela prática do crime de constituição e pertencimento a organização criminosa."
O ministro Benedito Gonçalves determinou o afastamento de Wilson Witzel do cargo de governador por 180 dias, em consequência das investigações da Operação Placebo.
Tanto Witzel quanto o PSC questionaram o afastamento no STF (Supremo Tribunal Federal).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.