Empresas investigadas receberam R$ 1,8 bi no governo Witzel, diz jornal
As oito OSs (Organizações Sociais) investigadas pelo MPF (Ministério Público Federal) em um esquema de corrupção no governo do Rio de Janeiro receberam R$ 1,8 bilhão da Saúde nos dois anos de governo de Wilson Witzel (PSC). O valor é mais da metade das despesas da secretaria nesse período.
A quantia foi revelada em um levantamento feito pelo jornal O Globo, divulgado hoje, com base nos números informados no Portal Transparência Fiscal do Estado entre 2019 e 2020. A investigação sobre o esquema de corrupção na Saúde levou ao afastamento de Witzel do cargo e à prisão do pastor Everaldo, presidente do PSC.
O valor levantado seria destinado a gastos com gestão de hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e corresponde a 56% do total de despesas da SES (Secretaria Estadual de Saúde) em dois anos.
A investigação do MPF e a delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos apontam um esquema de propina que cobrava 5% em cada contrato firmado com essas empresas.
Uma dessas empresas, citadas na denúncia do MPF, é a OS Unir Saúde, que recebeu mais de R$ 180 milhões para gerir UPAs entre 2018 e 2019. A organização foi desclassificada como prestadora de serviço após a constatação de irregularidades, mas a medida foi revogada por Witzel em março deste ano.
De acordo com o jornal, a PGR (Procuradoria-Geral da República) aponta que este seria um dos atos relacionados aos R$ 274 mil destinados ao escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel, pagos por Mário Peixoto e outros acusados.
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