Crivella recorre ao STJ para anular busca e apreensão em operação
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), recorreu hoje ao Superior Tribunal de Justiça para anular as ações de busca e apreensão que sofreu na quinta-feira (10) em ação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio. O relator do caso no STJ será o ministro João Otávio Noronha.
Uma operação de combate à corrupção apreendeu o celular do prefeito e fez varreduras em sua residência, a sede da Prefeitura e o Palácio da Cidade, de onde ele despacha.
Os policiais cumpriram 22 mandados de busca e apreensão em endereços de empresários e agentes públicos.
Os agentes também estiveram na casa do ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ). Ele foi suplente da vaga de Crivella no Senado e assumiu o cargo em 2016, quando o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus disputou a Prefeitura do Rio.
Outro alvo da operação foi Mauro Macedo, que foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008.
O Ministério Público do Rio afirmou em nota que "a operação decorre de inquérito policial instaurado para investigar possível organização criminosa e esquema de corrupção no âmbito da administração municipal carioca."
Crivella é candidato à reeleição no Rio. Ele disse que a proximidade da disputa torna a operação policial "estranha". Ele afirmou que, na semana passada, seu advogado colocou à disposição do Ministério Público os seus sigilos bancário, telefônico e fiscal.
"A ação durou cerca de uma hora e nada foi encontrado. Considero essa ação injustificada, já que sequer existe denúncia formal e eu não sou réu nesta ou em qualquer outra ação", disse o prefeito em nota.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.