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Irmão de Weintraub anuncia saída do governo para assumir cargo na OEA

"Foi uma honra, de coração, trabalhar com o senhor", disse Arthur Weintraub a Bolsonaro - Reprodução/Twitter
"Foi uma honra, de coração, trabalhar com o senhor", disse Arthur Weintraub a Bolsonaro Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

15/09/2020 15h22Atualizada em 15/09/2020 15h49

O assessor especial da Presidência da República, Arthur Weintraub, anunciou hoje que deixará o cargo para assumir uma posição na OEA (Organização dos Estados Americanos). Irmão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, Arthur agradeceu a Jair Bolsonaro (sem partido) pela oportunidade e diz ter sido uma "honra" trabalhar ao lado do presidente.

"Vou deixar o cargo de assessor do presidente Bolsonaro. Quero dizer que foi uma honra, de coração, trabalhar com o senhor, essa oportunidade que o senhor me deu. Estou indo para a OEA, um cargo de direito, da área do direito, e conversei com o presidente desde o começo", diz o agora ex-assessor em vídeo publicado nas redes sociais.

Ao lado de Arthur, Bolsonaro agradeceu ao ex-assessor pelo trabalho e lembrou da época em que conheceu os irmãos Weintraub, dois antes das eleições de 2018. Ele lhe desejou boa sorte e disse que "as portas estão abertas" para um eventual retorno.

"Dois anos antes das eleições, o Arthur e seu irmão acreditaram na gente. Fizemos uma viagem ao Japão, Coreia do Sul e Taiwan. E também conversamos muito, num momento em que quase ninguém acreditava na gente, e tivemos o sucesso da eleição. Agora, chegar é uma coisa, né? Fazer um bom governo é outra", diz o presidente.

Ao final, os dois se cumprimentam, e Arthur afirma: "Conte sempre comigo e com meu irmão".

O vídeo é bem semelhante ao compartilhado pelo irmão para anunciar sua saída do Ministério da Educação, em junho deste ano. Na ocasião, Abraham Weintraub, também ao lado de Bolsonaro, comunicou que assumiria um cargo no Banco Mundial. "Agradeço a todos, de coração, em especial ao presidente Jair Bolsonaro, o melhor presidente do Brasil!", escreveu o ex-ministro.