Schelp: Rachadinha de Flávio Bolsonaro é corrupção e assim deve ser tratada
Uma reportagem exclusiva do UOL mostrou que duas assessoras repassaram salários ao advogado de Flávio Bolsonaro durante o período da campanha eleitoral do ano de 2018. O repasse teria um valor total de R$ 27 mil, e teria sido feito após seus salários e auxílio-alimentação caírem em suas contas bancárias.
Sobre o episódio, o colunista do UOL, Diogo Schelp afirma: "Se for confirmada, rachadinha de Flávio Bolsonaro é corrupção e assim deve ser tratada". "Se for o caso, é desvio de dinheiro público incentivado pelo fato de essa história de cargos de gabinete ser uma farra no Brasil", completa. (Ouça a partir do minuto 40:00)
Carolina Trevisan relembra que a pauta anticorrupção é um tema sempre muito comentado entre os filhos de Bolsonaro, e inclusive ajudou a eleger o presidente. "A prática da rachadinha sempre fez parte da família Bolsonaro, e isso vem ganhando cada vez mais espaço. Essa história tem potencial para atrapalhar os planos futuros de reeleição do presidente", comenta. (Ouça a partir do minuto 42:00)
"Uma coisa engraçada que a gente repara é que nos escândalos passados era 'mensalão', e agora no governo Bolsonaro virou 'rachadinha', tudo no diminutivo, por que não é rachadão?'", comentou Carla Araújo, durante o podcast.(Ouça a partir do minuto 41:30)
O episódio do podcast Baixo Clero #59 discutiu o primeiro debate entre o presidente Donald Trump e Joe Biden para as eleições norte-americanas, a tentativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em criar um programa de renda para substituir o Bolsa Família e a briga pública de Paulo Guedes e Rodrigo Maia.
Baixo Clero está disponível no Spotify, na Apple Podcasts, no Google Podcasts, no Castbox, no Deezer e em outros distribuidores. Você também pode ouvir o programa no YouTube. Outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts.
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