Gritos nas ruas, orações e reuniões fechadas: o dia da eleição no Congresso
O dia das eleições para a presidência no Congresso Nacional foi marcado por tumulto nas ruas de Brasília e silêncio pelos corredores das duas Casas Legislativas.
As vias de acesso à Câmara foram fechadas por manifestantes gritando o nome de seus candidatos preferidos. Enquanto isso, nos bastidores, parlamentares aproveitavam os últimos minutos da disputa para garimpar votos e fechar alianças.
Os gabinetes, em compensação, ficaram fechados apenas para reuniões internas.
Do lado de fora do Congresso, cerca de 200 apoiadores do candidato Arthur Lira (PP-AL), apoiado por Jair Bolsonaro (sem partido), fecharam uma das entradas do Parlamento com cartazes e gritos de guerra.
Eles vestiam roupas das cores da bandeira do Brasil e fizeram orações por Lira, além de cantar músicas gospel.
Às 17h, eles comemoraram a saída de Rodrigo Maia (DEM-RJ) da presidência da Câmara, que apadrinhou Baleia Rossi (MDB-SP) para ser seu sucessor.
Candidata ao Senado que terminou derrotada, Simone Tebet (MDB-MS) foi à liderança do partido brevemente para cumprimentar os coligados e subiu ao gabinete junto ao colega Alessandro Vieira (Cidadania-RS) para finalizar seu discurso.
Já o concorrente Rodrigo Pacheco (DEM-MG) se fechou em sua sala com articuladores e recebeu o atual presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), que atrasou a votação por conta da conversa. Sua estratégia foi vitoriosa.
No Senado, após a troca de farpas durante os discursos e a retirada da candidaturas de última hora, os oponentes ao cargo se cumprimentaram e conversaram por poucos minutos, se distanciando no plenário.
A eleição de cargos da Mesa Diretora do Senado ficou marcada para amanhã. A votação vai definir quem ocupará as cadeiras de primeiro e segundo vice-presidentes, além dos quatro secretários mais suplentes em igual número.
A votação na Câmara teve início na noite de hoje.
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