No último discurso, Alcolumbre apela à vacina e diz ter 'construído pontes'

Em seus últimos momentos como presidente do senado federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP) fez um apelo à vacinação contra do novo coronavírus no Brasil e disse que a vacina "tem que ter, seja onde for". "A gente só vai sair dessa quando todo o povo tiver vacinado", disse. Em discurso, ele defendeu a prioridade a pessoas em vulnerabilidade social.

Segundo o senador, a pandemia gerou uma crise econômica no país criando uma crise que o Brasil "nunca viveu em todos setores".

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Ainda nas suas últimas palavras, Alcolumbre disse que usou o mandato para construiu pontes" e que foi o "presidente da pacificação, união e entendimento", alegando deixar a casa com maior respeito entre os colegas.

No discurso de despedida, ele alegou que os últimos dois anos foram de "turbulência, polarização política e enfrentamento" e assumiu ter sido "ponte" com outros poderes para realizar a "pacificação" no congresso.

Ele também usou a fala em defesa do Amapá, seu estado, pedindo pela igualdade social e fim da descriminação com o norte e nordeste. Com o fim do discurso, ele oficializou a votação no Senado e afirmou que a mesa deve ser eleita amanhã, reservando a segunda-feira para nomear o novo presidente.

Após a coletiva, Alcolumbre discursou no plenário do Senado. Em espécie de retrospectiva de seu período à frente da Casa, ele reforçou o discurso de ter sido um presidente conciliador e disse que, "nunca, por nenhum momento, me afastei dos princípios democráticos".

Ele então citou propostas que foram analisadas e aprovadas pelo Senado nos últimos dois anos, com foco no combate à pandemia do novo coronavírus em 2020. Por exemplo, auxílio emergencial de R$ 600, ações de suporte à manutenção de empregos, ajuda a micro e pequenas empresas, novo marco legal do saneamento básico e o Fundeb (fundo voltado ao financiamento da educação básica) permanente.

Alcolumbre ainda agradeceu aliados, como o primeiro vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia (PSD-MG), a família e servidores tanto nas áreas administrativa quanto operacionais. Ele exaltou, especialmente, o sistema remoto para votações criado com a ajuda de funcionários do Senado.