Indicada para presidir a CCJ, Bia Kicis minimiza ser aliada de Bolsonaro
Indicada para presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) disse hoje que seu papel na comissão será o de apenas "analisar a constitucionalidade dos projetos" e minimizou seu alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"A minha função ali vai ser de analisar a constitucionalidade dos projetos que chegarem à CCJ. Isso não tem nada a ver com ser aliada incondicional do presidente Bolsonaro, não se trata disso", afirmou em entrevista concedida ao "Jornal da Manhã", da rádio Jovem Pan.
"Simplesmente, o que a gente vai fazer é cuidar da pauta junto com os líderes partidários, e condições para avaliar a constitucionalidade ou não de projetos eu tenho de sobra. Eu fui procuradora do DF por 24 anos, sou uma pessoa do diálogo, da conversa", continuou.
Se confirmada a indicação, Bia Kicis substituirá o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) no comando da comissão permanente, da qual já foi vice-presidente em 2019.
A indicação de Kicis faz parte de um acordo pelo qual o deputado Luciano Bivar (PSL-PE) ficaria com a primeira secretaria da Mesa Diretora da Câmara, colegiado responsável por decisões administrativas e até políticas da Casa.
Ex-líder do governo no Congresso, Kicis é investigada no chamado inquérito das fake news no STF (Supremo Tribunal Federal), que apura a participação de pessoas e organizações na produção e disseminação em massa de notícias falsas contra ministros da Corte.
Sobre o inquérito, Kicis o chamou de "fim do mundo". "Um inquérito que começou completamente ilegal e que a gente espera, eu e meus advogados, que seja encerrado", afirmou.
Kicis ainda prestou depoimento à Polícia Federal no âmbito de outro inquérito aberto no STF, este para apurar o financiamento de atos antidemocráticos, após manifestações em Brasília pedirem o fechamento do Congresso e do Supremo no primeiro semestre de 2020.
* Com informações da Estadão Conteúdo
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