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Bolsonaro diz que 'namora' Patriota e quer ser 'autoridade no partido'

18.dez.2020 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante cerimônia de formatura de soldados da PM, no Rio de Janeiro - Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo
18.dez.2020 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante cerimônia de formatura de soldados da PM, no Rio de Janeiro Imagem: Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

08/02/2021 18h11

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que deve decidir o seu futuro partido até o mês que vem, mas adiantou que "namora com um tal de Patriota" e que deseja ser "autoridade" na nova sigla, durante entrevista ao "Brasil Urgente", da TV Bandeirantes, na tarde de hoje.

"Eu pretendo definir o meu futuro partido em março, mas estou namorando alguns partidos, dentre eles, um tal de Patriota. Agora, eu não posso ir para um partido e não ser autoridade nesse partido. No PSL, eu não era autoridade", reclamou ele.

"Eu prefiro partido menor, mas o que acontece? Vou conversar [primeiro] com alguns deputados, uns 30, com quem eu tenho contato, que trabalham comigo, para decidir sozinho. Eu vou conversar com eles antes para a gente disputar as eleições", completou, em seguida.

Bolsonaro admitiu que o Patriota, com quem diz estar namorando, e "não noivo ainda", tem pouco espaço na televisão e poucos recursos para campanhas. "O Patriota tem dez segundos de televisão. E fundo partidário praticamente não existe", ressaltou.

Fundado em novembro de 2019, após Bolsonaro romper com o PSL, o projeto para criação da sigla Aliança pelo Brasil não obteve 10% das assinaturas necessárias. Na semana passada, porém, o presidente chegou a dizer que discussão sobre o Aliança será retomada no dia 2, após a eleição da Câmara e do Senado.

Em novembro do ano passado, Bolsonaro afirmou que, se não conseguisse a cota necessária para impulsionar o projeto, "a gente, em março, vai ter uma nova opção". Diante da inviabilidade, a alternativa poderia ser a de filiar-se a outros partidos, como Progressistas, PSL, Republicanos, PTB, Patriota e PL, que já acenaram interesse no nome do presidente.