Deputado chama Bolsonaro de 'genocida', e sessão da CCJ acaba em bate-boca
A reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados terminou com bate-boca na manhã de hoje. A discussão começou após o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "genocida" devido ao número de mortos pela pandemia da covid-19 no Brasil.
"Hoje, nós estamos chegando ao número de 280 mil pessoas mortas no Brasil. Mortas por ato do Presidente da República, porque tem vacina e ele não comprou, tem máscara e ele não adotava as máscaras, todo mundo recomendava que não houvesse aglomerações e ele promovia aglomerações. Então, ele é um genocida, e quem o defende comunga dos seus atos e tem de ser julgado criminalmente pelos seus atos", disse Teixeira.
Enquanto falava ao microfone, o petista foi interrompido pelo deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), que chamou o colega de "vagabundo" e disse que não iria "tolerar esse tipo de comportamento".
"Se ele é um genocida, você é um vagabundo", afirmou Jordy antes de ter seu microfone cortado pela presidente da comissão, deputada Bia Kicis (PSL-DF), que pediu calma aos colegas.
"Deputados, essa discussão não leva a nada", disse Kicis.
A discussão seguiu por alguns minutos até que a presidente da comissão anunciasse o encerramento da sessão.
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