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'Não há mudança de postura das Forças Armadas', diz ministro

Ministro das Comunicações comenta mudanças ministeriais  - Reprodução
Ministro das Comunicações comenta mudanças ministeriais Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL

30/03/2021 18h02

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que "não há mudança de postura" nas Forças Armadas após a troca dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Em entrevista à CNN na tarde de hoje, Faria afirmou que a garantia veio de conversa com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

"Tem umas coisas que temos que compreender melhor. Braga Netto é um ministro mais moderno. Ele irá escolher comandantes mais modernos e da mesma geração. Recado claro: não existe nenhuma mudança de postura das forças armadas", afirmou. Segundo Faria, as mudanças de comando não representam a intenção de alinhamento político entre o governo federal e os militares, e que a transição tem sido harmônica.

O ministro defendeu, ainda, que as mudanças ministeriais anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro foram "estratégicas" e que tiveram "boa aceitação pelo parlamento e sociedade". Só ontem, seis alterações foram feitas.

O que se espera, segundo Faria, é que haja boa convivência com os novos ocupantes dos cargos. "Todos os governos têm a famosa reforma ministerial. Ele [Bolsonaro] resolveu mudar umas peças do tabuleiro", disse.

Contato com outros países

Ao comentar sobre a pandemia de covid-19, Fábio Faria disse que "gosta de olhar para a frente", e comentou o fato de a segunda onda ter sido bem mais forte que a primeira. Por isso, segundo o ministro, o Brasil precisa "conversar com todo mundo". Nesse sentido, a expectativa é de que o novo chanceler, o embaixador Carlos Alberto Franco França, procure alguns países para negociar vacinas e insumos.

Faria defendeu, também, a importância de "acalmar o mercado financeiro" e manter um "diálogo total e transparente" com os Estados Unidos para e mostrar o que o Brasil tem feito. "Com a falta de diálogo, cria-se uma zona com dois grupos que ficam brigando. O aumento do diálogo é muito importante para que a gente possa, com uma conexão maior com esses países, que eles mudem um pouco o pensamento em relação a nós", disse.