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Doria se solidariza com militares que deixam governo: 'País resistirá'

O governador de São Paulo, João Doria, se solidarizou com os militares que deixaram o governo Bolsonaro - Divulgação/Governo de São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria, se solidarizou com os militares que deixaram o governo Bolsonaro Imagem: Divulgação/Governo de São Paulo

Do UOL, em São Paulo

30/03/2021 15h46

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse hoje que o Brasil "resistirá a qualquer ato que comprometa o Estado Democrático de Direito" ao comentar a saída de militares do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Minha solidariedade aos ex-comandantes das Forças Armadas e ao ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Eles demonstraram grandeza ao recusar qualquer subserviência a inclinações autoritárias. O País resistirá a qualquer ato que comprometa o Estado Democrático de Direito", disse o governador no Twitter.

Depois, em outra postagem na rede social, ele completou dizendo que "as Forças Armadas são instituições de Estado, não de governo".

Ontem, Bolsonaro mudou o comando de seis ministérios, entre eles o da Defesa, que era liderado pelo general Fernando Azevedo e Silva.

Depois, os três comandantes das Forças Armadas entregaram uma renúncia conjunta por discordar do presidente da República. Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) entregaram seus cargos na manhã de hoje. Os nomes de seus substitutos ainda não foram anunciados.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.