Bolsonaro pede fim de isolamento e é criticado por Ramos, Freixo e Padilha
O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), escreveu hoje nas redes sociais que o isolamento social não é utilizado para resolver o problema da pandemia, mas para evitar a superlotação dos hospitais. O comentário rebate o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que declarou durante o anúncio do Auxílio Emergencial que o isolamento deve ser revisto.
"Isolamento social não é para resolver o problema! Isolamento social é para evitar a superlotação dos hospitais por conta de muitos contaminados ao mesmo tempo. Pra resolver o problema, é VACINA!!!!! Será tão difícil entender isso?", questionou Marcelo Ramos no Twitter.
No final da manhã, Bolsonaro alegou que o governo federal não pode continuar com os auxílios e voltou a apelar aos governadores e prefeitos que deixem de adotar medidas restritivas contra o coronavírus.
"O governo sabe que não pode por muito tempo continuar com esses auxílios que custam para toda a população e pode desequilibrar nossa economia. O apelo que a gente faz é que as políticas de lockdown sejam revista isso cabe aos governadores e prefeitos. Só assim nós podemos voltar a normalidade. Temos assistido a vários países na europa uma fadiga, um estresse, a população não só precisa como quer trabalhar", declarou o presidente.
O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) classificou Bolsonaro como "genocida" após a fala do presidente sobre o descarte de medidas de isolamento na pandemia.
"Bolsonaro genocida sim ou com certeza? Brasil batendo recorde atrás de recorde de mortes por Covid enquanto Bolsonaro, MAIS UMA VEZ, faz pronunciamento boicotando medidas que podem conter o aprofundamento ainda maior do caos em que ele mesmo colocou o Brasil", escreveu no Twitter.
Para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Bolsonaro tem agido como um "serial killer" constitucional. O parlamentar está entre os políticos de oposição que protocolaram um novo pedido de impeachment contra o presidente, e afirma que a manutenção do presidente no cargo pode gerar o aumento do número de brasileiros mortos, da fome e do desemprego.
"O impeachment é uma necessidade, não podemos tolerar que o presidente se comporte como um 'serial killer' constitucional e mate a constituição todos os dias. O Congresso não pode assistir aos crimes cometidos pelo presidente. É obrigação do Congresso fiscalizar e denunciar e exigir nesse momento que o impeachment seja colocado à frente e que ele seja afastado", alegou Freixo.
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