O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou homenagem hoje ao cantor Agnaldo Timóteo, que morreu vítima da covid-19 aos 84 anos. Em nota, Lula disse que Agnaldo "foi um dos mais importantes cantores da história da música popular brasileira".
O cantor Agnaldo Timóteo teve uma carreira diversa na política. Grande admirador do ex-governador Paulo Maluf (PP) e de Lula, Timóteo criou vínculos políticos à esquerda e à direita. Cresceu na Câmara dos Deputados nos anos 1980 com discurso trabalhista, mas também fazia acenos conservadores, com ponderações sobre o período da ditadura militar (1964-1985)
"[Agnaldo] teve uma trajetória musical de décadas, cantando e entretendo os mais diferentes tipos de audiências por todo o país. Suas interpretações emocionaram gerações de brasileiros", elogiou Lula. "Também teve uma carreira política sem medo de opiniões polêmicas".
Em nota, Lula disse que Agnaldo "sempre foi muito solidário, mesmo nos momentos mais difíceis, pelo que sou muito grato. Infelizmente faleceu dessa doença terrível que tem levado tantos brasileiros. Suas músicas e nossas lembranças dele seguem conosco".
Lula também prestou solidariedade aos familiares, amigos e fãs de Agnaldo Timóteo.
Relembre a carreira de Agnaldo Timóteo como cantor e político
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Agnaldo Timóteo, que morreu hoje aos 84 anos, é natural de Caratinga (MG) e foi conhecido como o "Cauby Mineiro" no começo da carreira.
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De origem pobre, desde pequeno gostava de imitar cantores de quem gostava, como o próprio Cauby Peixoto, Anísio Silva e Adilson Ramo.
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Ele se mudou ao Rio de Janeiro por incentivo da cantora Ângela Maria, onde gravou seus primeiros compactos. Os discos, porém, não fizeram muito sucesso.
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O grande estouro de sua carreira aconteceu no programa de rádio Rio Hit Parade, em 1965, ganhando concursos ao interpretar a música "The house of the Rising Sun".
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A visibilidade permitiu que gravasse seu primeiro disco, "Surge um Astro", com versões de músicas estrangeiras.
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Em 1968, emplacou a música "Meu Grito", de Roberto e Erasmo Carlos, do álbum "Obrigado, Querida". Também fizeram sucesso as músicas desse disco "Mamãe Estou Tão Feliz" e "Os Verdes Campos da Minha Terra".
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Na década de 70, sua era mais produtiva, lançou uma série de hits como "O Último Romântico" (1971), "Frustrações" (1973) e "Amor Proibido" (1974) e "Eu Pecador" (1978) e "Grito de Alerta (1980).
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Nas décadas seguintes, destacam-se trabalhos como "Em Nome do Amor", com músicas de Roberto Carlos, e "Angela e Agnaldo", gravado com sua madrinha artística Ângela Maria.
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A popularidade de Agnaldo foi capitalizada em sua vida política. Ele se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1982, pelo PDT do Rio de Janeiro.
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Ficou célebre por abrir seu discurso no parlamento com o bordão "alô, mamãe", fingindo telefonar para casa.
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Em 1990, trocou o PDT pelo PDS, pelo qual se candidatou ao cargo de governador do Rio de Janeiro. Perdeu para Leonael Brizola (PDT).
Caio Guatelli/Folha Imagem 12 / 16
Em 1995 teve outro mandato como deputado federal, pelo PRN, na suplência de Amaral Neto. Em 1996, concorreu a vereador do Rio de Janeiro e foi eleito com votação expressiva.
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Ele foi eleito, ainda, vereador de São Paulo em 2004, pelo PP, sendo reeleito em 2008. Em 2012, no entanto, não teve votos o suficiente para se manter no cargo.
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Agnaldo era torcedor fanático do Botafogo e chegou a ajudar financeiramente o time em tempos de dificuldade: custeou o enterro de Garrincha e financiou a base.
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Timóteo tinha 84 anos e, por isso, fazia parte do grupo de maior risco para a doença.
webe/ARQUIVO / AgNews 16 / 16
Timotinho, filho de Agnaldo Timóteo, fala com a imprensa após o falecimento do pai no Rio de Janeiro.
Pioy/Fabricio Pioyani / AgNews
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