Witzel diz que caiu por combater corrupção e discute com deputado do PSOL
Wilson Witzel (PSC) discutiu com o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL) depois que o Tribunal Especial Misto formou maioria a favor de seu afastamento. "Não consegue entender que eu fui cassado por combater a corrupção", escreveu o ex-governador em resposta a Serafini, que comemorou o afastamento.
"O desconhecido juiz fascista eleito com o apoio de Bolsonaro se lambuzou em casos de corrupção na gestão da pandemia e agora está definitivamente afastado do seu cargo. E aí, Witzel? Bandido bom é bandido morto?", provocou Serafini.
Witzel, por sua vez, respondeu que o deputado "vive em outro mundo": "Você deve viver em outro mundo. O planeta da mediocridade e infelizmente não tem condições de avaliar os trágicos resultados desse impeachment. Não consegue entender que eu fui cassado por combater a corrupção!".
O ex-governador classificou o seu impeachment do governo do Rio de Janeiro como "revoltante". Em seu perfil no Twitter, ele fez inúmeros comentários sobre o julgamento enquanto ele acontecia, na tarde de hoje. Quando foi formada a maioria em favor de seu afastamento, Witzel disse que foi submetido a um "Tribunal Inquisitório".
"É revoltante o resultado do processo de impeachment! A norma processual e a técnica nunca estiveram presentes. Não fui submetido a um Tribunal de um Estado de Direito, mas sim a um Tribunal Inquisitório", escreveu.
Antes mesmo de se formar maioria na corte, Wilson Witzel já havia afirmado que o processo de impeachment será uma "terrível mácula para a democracia brasileira".
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