Lula se reunirá com embaixador russo para discutir vacinação e Sputnik V
Em visita à capital federal, onde ficará instalado em um hotel por alguns dias, o ex-presidente Lula irá se encontrar com o embaixador russo Alexey Kazimirovitch Labetskiy para discutir a vacinação no Brasil e a Sputnik V, imunizante russo que não teve o uso aprovado no país pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O ex-chanceler Celso Amorim, organizador do encontro e que estará presente na reunião, também tentará uma conversa com o representante da China, Yang Wanming, país que tem fornecido parte do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) necessário para a fabricação de vacinas ao Brasil.
No encontro com o embaixador russo, Lula deve pedir mais informações do Fundo Russo para a aprovação da Sputnik V pelo órgão sanitário. "Ele entende que o melhor caminho será entregar todos os documentos que possam basear uma aprovação. Caso seja reprovado uma segunda vez, aí o partido acusará a Anvisa de fazer política", explicou um integrante do PT.
Fernando Haddad (PT), ex-candidato à presidência em 2018, deverá estar presentes em outros encontros. Os petistas também pretendem se reunir com políticos, como o ex-senador José Sarney, para debater a criação de um novo auxílio emergencial de R$ 600 aos mais pobres.
Em nota divulgada mais tarde, o ministério das Relações Exteriores e o ministério da Saúde divulgaram que acompanham o diálogo entre o fundo russo e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para buscar uma solução sobre os envios dos documentos para o pedido de importação ou a solicitação de uso emergencial. Na semana passada, a agência vetou as duas medidas.
PT de olho
O périplo do presidente também servirá para tentar filiar o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) ao PT. O parlamentar tem feito duras críticas ao governo federal, sob a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido), o que tem chamado a atenção de petistas.
Por questão de "segurança" e para evitar manifestações de grupos bolsonaristas, a assessoria do PT e do ex-presidente Lula evitou divulgar as agendas dos petistas em Brasília.
O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), porém, não irá se encontrar com o ex-presidente Lula para evitar ataques de grupos bolsonaristas.
O ex-presidente se tornou elegível em abril, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a decisão da Segunda Turma que anulou as decisões do ex-juiz Sérgio Moro contra o petista. Lula decidiu dividir a pré-candidatura de 2022 com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
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