'Irmão', diz Ricardo Nunes, vice de Bruno Covas que assume Prefeitura de SP
Do UOL, no Rio
16/05/2021 11h34
O empresário e ex-vereador Ricardo Nunes (MDB), que assume definitivamente a Prefeitura de São Paulo após a morte de Bruno Covas (PSDB), se referiu ao prefeito licenciado como "um irmão" em mensagem publicada hoje de manhã em uma rede social.
"A dor toma conta, perder um amigo, um irmão, que é referência de integridade, companheirismo, generosidade, dói muito", publicou, em mensagem em que aparece em uma foto ao lado de Bruno Covas, que lutava contra o câncer.
Bruno estava em tratamento contra um câncer que surgiu entre o esôfago e o estômago, se espalhando por outras partes do corpo. O falecimento ocorreu às 8h20 e foi confirmado em nota pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez, do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Covas estava internado.
De acordo com o comunicado, Covas morreu "em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase ao diagnóstico, e suas complicações após longo período de tratamento."
Morre Bruno Covas, prefeito de São Paulo; veja imagens da carreira política
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Bruno Covas ainda criança com avô, o ex-governador Mário Covas
Divulgação
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Covas com os avós em sua formatura; Ele é bacharel em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) e em Economia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
Acervo pessoal
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Covas iniciou cedo na carreira política, ingressando aos 18 anos, em 1998, na Juventude Tucana, do PSDB
VIDAL CAVALCANTE/AE
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Covas foi eleito deputado estadual, pelo PSDB, em 2006 com 122.312 votos. Em 2010, foi reeleito para o cargo, sendo o mais votado do pleito, com 239.150 votos
Reprodução/Alesp
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Em 2011, Covas assumiu a secretaria do Meio Ambiente durante a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB)
Reprodução/Facebook
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Em 2014, Covas foi eleito deputado federal com 352.708 votos, sendo o quarto mais votado por São Paulo
Reprodução/Facebook
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Covas concorreu como vice-prefeito na chapa de João Doria nas eleições municipais de 2016, recebendo 3.085.187 votos, sendo eleitos no primeiro turno
HÉLVIO ROMERO/ESTADAO CONTEUDO
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Covas assumiu a prefeitura em 2018, após Doria renunciar ao cargo para concorrer ao governo do estado de São Paulo
Em abril de 2021, novos exames confirmaram que o câncer havia se propagado para o fígado e ossos. No dia 2 de maio, Covas se afastou do cargo de prefeito para focar no tratamento
Reprodução/Instagram
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Ele precisou ser transferido para a UTI quando uma endoscopia revelou um sangramento no local onde havia o tumor. Na foto, Bruno Covas no hospital com o filho, Tomás Covas
Reprodução/Instagram
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Covas chegou a apresentar melhora e foi transferido para o leito semi-intensivo. Na foto, ele recebe uma visita do governador João Doria
Reprodução/Instagram
O tucano estava no hospital desde 2 de maio. No dia seguinte, ele foi intubado e levado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após ter diagnosticado um sangramento no local onde foi constatado o câncer pela primeira vez.
Ele permaneceu um dia na UTI e posou com o filho em 4 de maio para celebrar a melhora. Nos dias seguintes, recebeu as visitas do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Ricardo Nunes. Mas o quadro teve uma piora nesta sexta-feira (14) e Covas não resistiu, deixando um filho de 15 anos.
O corpo de Bruno Covas será velado no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, às 13h. Somente familiares e amigos próximos devem participar de uma cerimônia restrita, para evitar aglomerações na pandemia.
Após a cerimônia, um cortejo em carro aberto vai percorrer a região central da cidade, em trechos como o Viaduto do Chá e Rua da Consolação, até chegar na região da Avenida Paulista.
O prefeito vai ser sepultado em sua cidade natal, Santos, no litoral paulista. A cerimônia será restrita aos familiares.
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