'Brasil é governado pela morte', diz Boulos ao defender protestos
Guilherme Boulos, coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e da Frente Povo Sem Medo, defendeu a realização das manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Estamos nas ruas em defesa da vida. O Brasil é governado pela morte. É a maior encruzilhada da nossa geração", disse o ex-candidato à prefeitura de São Paulo em uma rede social.
Em outro tuíte, ele disse que "estamos nas ruas porque o Brasil é governado por uma coalizão entre um vírus e um genocida".
Boulos não informou se participou da manifestação em São Paulo, onde mora, mas compartilhou imagens do protesto em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Maceió e Brasília.
Protestos marcados por organizações de esquerda ocorreram em diversas cidades do Brasil hoje. É o primeiro protesto em massa contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde o início da pandemia.
Entre as principais reivindicações está a defesa do impeachment de Bolsonaro em razão das mais de 450 mil mortes ocorridas no Brasil por causa do coronavírus. Os manifestantes demandam auxílio emergencial de ao menos R$ 600 e vacinação para toda a população, além de repúdio a cortes de orçamento no MEC (Ministério da Educação), à Reforma Administrativa e a privatizações de empresas públicas. Ainda pedem o fim das mortes da população pobre e preta.
Os atos deste sábado acontecem após Bolsonaro participar de um passeio com motociclistas no Rio de Janeiro, no último domingo (23) —no evento, foram registradas aglomerações e falta de uso de máscaras. O ato terminou com um discurso ao lado do ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello. Bolsonaro atacou governadores e prefeitos que decretaram medidas de restrição contra a covid-19.
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