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Após bate-boca na CPI, Flávio Bolsonaro chama Witzel de arregão e mentiroso

O senador Flávio Bolsonaro foi à CPI da Covid e discutiu com o ex-governador do Rio, Wilson Witzel - MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
O senador Flávio Bolsonaro foi à CPI da Covid e discutiu com o ex-governador do Rio, Wilson Witzel Imagem: MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

16/06/2021 17h41

Pouco depois de protagonizar uma discussão com o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) voltou a atacá-lo. Desta vez, em uma live em suas redes sociais, Flávio chamou Witzel de "arregão" e "mentiroso".

"Wilson arregão Witzel fugiu da CPI", disse o senador. O ex-governador deixou a comissão, valendo-se de seu habeas corpus, após ser questionado sobre um possível superfaturamento na compra de respiradores no Rio.

Flávio também afirmou que "tem convicção" que mais perguntas virão à tona e acusou Witzel de "falcatruas" em seu mandato e de ser um dos responsáveis pelas mortes decorrentes da pandemia de covid-19.

"O ex-governador na campanha eleitoral corria atrás da gente de tudo quanto era jeito, implorava pelo nosso apoio. Ele diz que se converteu, não tá parecendo muito não, continua um grande mentiroso. Continua uma pessoa arrogante, que não tem nenhum compromisso com a verdade", disse o senador.

Witzel e Flávio protagonizaram uma discussão durante o depoimento, quando o ex-governador acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de perseguição política. Em dado momento, Witzel chamou Flávio de mimado: "Se o senhor fosse um pouquinho mais educado e menos mimado, o senhor teria respeito com o que eu falar. O senhor me respeite".

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.