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Omar Aziz rebate tuíte de Eduardo Bolsonaro sobre compra de vacinas

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid - Jefferson Rudy/Agência Senado
O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

30/06/2021 15h17Atualizada em 30/06/2021 15h20

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), rebateu uma publicação feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Twitter.

A discussão foi em torno de uma emenda proposta por Aziz a uma medida provisória editada pelo governo Bolsonaro que tratava da compra de insumos para o combate à pandemia. A emenda proposta pelo presidente da CPI da Covid autorizava estados e municípios a comparem vacinas contra a covid-19 em caráter emergencial sem a necessidade de licitação ou aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Em tuíte na manhã de hoje, Eduardo Bolsonaro publicou trecho da emenda de Aziz e questionou as acusações de corrupção contra o governo levantadas pela CPI da Covid.

"Omar Aziz, que preside a 'CPI do Lula', propôs que estados e municípios pudessem comprar vacinas com dispensa de licitação e sem aval da Anvisa. Querem acusar o governo de quê? Canalhas", escreveu o deputado.

Na tarde de hoje, Aziz respondeu a publicação de Eduardo Bolsonaro e afirmou que a emenda proposta por ele era para "facilitar e agilizar a compra de vacina" e não para o governo federal "fazer rifa de propina".

"Minha emenda era para facilitar e agilizar a compra de vacina e salvar vida de brasileiros. Não para o governo federal fazer 'rifa de propina' como está ficando comprovado pelas denúncias que pipocam na mídia", disse o presidente da CPI da Covid.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.