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Defesa de Joice diz que deputada 'não seria leviana' ao apontar suspeitos

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) após prestar depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal  - WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS//ESTADÃO CONTEÚDO
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) após prestar depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal Imagem: WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS//ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

30/07/2021 19h08

A nova equipe de defesa da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) divulgou hoje um comunicado no qual afirma que ela "não seria leviana" ao apontar culpados por seu suposto atentado. Joice afirma que foi atacada por uma pessoa que teria invadido seu apartamento em Brasília há duas semanas.

A deputada agora é representada pelo escritório Antônio Carlos de Almeida Castro - Kakay Almeida Castro, Castro e Turbay Advogados Associados. "A deputada já foi ouvida. Esclareceu que, embora tenha vários desafetos em função da sua postura política, e de ter sérias dúvidas se as graves e múltiplas lesões foram realmente fruto de uma queda, ela explicitou que não seria leviana em apontar absolutamente nenhum suspeito", diz a nota.

A deputada sofreu graves lesões e, é óbvio, tem o direito de saber com precisão exatamente o que ocorreu. Por isso, a defesa técnica está se habilitando para contribuir na apuração dos fatos, sem nenhuma pretensão de participar ativamente dos atos investigatórios, que são de competência exclusiva da polícia".

Os advogados de Joice destacaram ter confiança no trabalho da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Legislativa. Eles também informaram que conversaram com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e se colocaram à disposição para auxiliar na investigação.

A deputada relata que acordou no sábado (17) com fraturas no rosto e no corpo, além de hematomas e lacerações. Ela foi socorrida por seu marido, que é médico. Joice afastou a possibilidade de ter sido agredida por ele e diz que seus ferimentos não são compatíveis com uma queda.

A Polícia Legislativa, onde a deputada registrou o caso, atestou que ela não saiu de casa por cinco dias, mas informou não ter identificado a entrada de pessoas estranhas no apartamento, a partir das análises das câmeras de segurança. Joice, porém, aponta que o prédio não possui câmeras nas escadas ou nos halls dos andares.