Joice diz confiar na polícia, mas que queda seria causa 'menos provável'
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) diz confiar no trabalho da PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) que investiga a causa das suas lesões corporais, mas disse que o laudo conclusivo que aponta para "uma queda da própria altura" era a "hipótese inicialmente considerada menos provável pelos médicos" diante do número de traumas constatados por tomografias.
A parlamentar sofreu, ao todo, cinco fraturas no rosto e uma na coluna e contou ter acordado em seu apartamento funcional, localizado em Brasília, deitada em uma poça de sangue. Hasselmann diz não se lembrar do que houve, mas chegou a suspeitar de um "atentado" contra ela.
A PCDF concluiu hoje que a deputada federal sofreu uma queda e que não houve agressão no episódio em que havia a suposição de um atentado conta a parlamentar.
No caso, não se evidenciou quaisquer elementos que apontassem para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros
Polícia Civil do Distrito Federal
O procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público e corre em segredo de justiça.
Confira a nota de Joice na íntegra
Informamos que deputada federal Joice Hasselmann e sua defesa técnica tomaram conhecimento do desfecho da investigação.
A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que o incidente sofrido por ela, no dia 18 de julho, causando cinco fraturas no rosto e uma na coluna, foi resultado de uma queda da própria altura - hipótese inicialmente considerada menos provável pelos médicos mediante o número de traumas constatados por tomografias.
Joice reitera sua confiança no trabalho da polícia. Depois do fato, porém, reforçou a segurança em seu apartamento por conta da vulnerabilidade dos imóveis funcionais.
Os apartamentos não possuem câmeras em pontos fundamentais, como as escadas internas e vãos dos corredores que dão acesso às portas de entrada. Já há um encaminhamento feito pela Procuradoria da Mulher para a presidência da Câmara que pede a instalação de novos equipamentos para garantir a segurança.
Relembre o caso
Em julho deste ano, a deputada federal disse que foi atacada por uma pessoa que teria invadido o seu apartamento duas semanas antes do seu pronunciamento.
Hasselmann indicou não ter nenhuma recordação do que teria ocorrido. Só disse lembrar de ter tomado um remédio de uso contínuo para dormir após ver televisão, em sua cama.
Cerca de 20 minutos depois, Joice afirma ter adormecido. Quando acordou, estava deitada de bruços no chão do quarto, de madrugada. O local tinha marcas de sangue. Foi em um hospital de Brasília que ficou constatado que Joice teve as fraturas.
O marido da deputada, Daniel França, que é neurocirurgião, já havia negado as supostas agressões e chegou a declarar que "jamais faria isso". Oposicionistas de Hasselmann insinuaram, sem provas, que ele era o responsável pelas agressões contra ela.
A Polícia Legislativa, que acompanhava o caso, atestou que ela não saiu de casa por cinco dias, mas informou não ter identificado a entrada de pessoas estranhas no apartamento, a partir das análises das câmeras de segurança.
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