Presidente do PSOL: 'não tem como sair coisa boa' da fusão de PSL e DEM
O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, disse que a "fusão" entre os partidos PSL e DEM para criar o União Brasil atacará os direitos da população brasileira. Além disso, ele falou que fará oposição ao alinhamento político da nova legenda oficializada hoje, que segue os posicionamentos do DEM e PSL.
"Hoje ocorre a fusão do DEM, um dos herdeiros da Arena, partido da ditadura militar, com o PSL, legenda de aluguel que foi tomada pelo bolsonarismo em 2018. Não tem como sair coisa boa daí. O novo partido nasce para atacar os direitos do povo. Estaremos na trincheira oposta!", escreveu no Twitter.
Arena (Aliança Renovadora Nacional) foi uma legenda formada em 1965, com conservadorismo na pauta e apoio à ditadura militar. O partido teve diversos nomes ao longo da história brasileira e foi se desmembrando em outros grupos até, em 2007, desembocar na formação do DEM, ou Democratas.
Assim, o remanescente do partido da época de ditadura passa por mais uma transformação com a fusão de hoje ao PSL, legenda da qual Jair Bolsonaro (sem partido) fazia parte quando ganhou as eleições presidenciais de 2018.
União Brasil
Formalmente firmada hoje, a junção do DEM e do PSL é entendida como uma questão de sobrevivência. A ex-legenda de Bolsonaro será mais favorecida com isso, já que terá as principais funções na diretoria do União Brasil e comandará a maioria dos diretórios estaduais.
O DEM também assegura os seus grandes interesses, como a pretensão eleitoral do atual presidente do partido, ACM Neto, que almeja concorrer ao governo da Bahia, contra o possível candidato do PT, o senador Jaques Wagner.
Como já acordado nos bastidores, a nova legenda terá o líder do PSL e deputado federal Luciano Bivar na presidência, sendo que ACM Neto ficará na Secretaria-Geral do partido.
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