Mourão: Moro é 'nome forte', mas só Lula e Bolsonaro 'empolgam as massas'
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse, em entrevista ao jornal O Globo, que considera o ex-juiz Sergio Moro um "nome forte" para as eleições de 2022, mas que no momento apenas Jair Bolsonaro (sem partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "empolgam as massas".
Em meio a intensas movimentações de partidos visando as eleições presidenciais, o Podemos tenta viabilizar a candidatura de Moro, que irá se filiar à sigla neste mês. O ex-juiz foi ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro até o primeiro semestre de 2020.
"Vejo Moro como um nome forte. Ele agrada a parcela da população que vê o combate à corrupção como uma bandeira importante. Agora, tem que empolgar a massa. Hoje, quem empolga as massas são Lula e Bolsonaro", disse Mourão.
Na avaliação do vice-presidente, é importante que outras candidaturas se apresentem no cenário eleitoral além das de Lula e Bolsonaro, mas que é difícil saber quem terá fôlego.
Mourão, porém, vive com a incerteza em relação ao seu papel nas eleições. Bolsonaro já deu indicações de que pode trocar de vice para 2022, mas ainda não há uma definição.
"O presidente perguntou o que eu pensava sobre meu futuro político e eu disse que, se ele precisasse, estaria à disposição", disse.
Vaga no Senado
Caso seja preterido na chapa de Bolsonaro para 2022, Mourão disse que deve concorrer a uma vaga no Senado nas eleições.
"Tem que definir tudo isso para ver se vou me candidatar ao Senado. Se decidir que será isso, devo concorrer pelo Rio de Janeiro ou pelo Rio Grande do Sul, mas não há decisão tomada", disse.
Mourão, porém, descarta concorrer ao governo do Rio de Janeiro, como chegou a ser cogitado após ele aparecer no segundo lugar em uma pesquisa realizada pela Quaest na última semana.
"Não tenho a mínima pretensão de me candidatar ao governo do Rio. Para isso, eu teria que ter dez anos a menos e uma equipe ultra consistente. Não tenho isso. Se eu for concorrer a algum cargo eletivo, será o Senado. Mas também avalio deixar a vida pública, me dedicar à família', disse.
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