Lula diz que 'em fevereiro ou março' decidirá se vai concorrer a presidente
Convidado para falar em um evento em Madri, na Espanha, o ex-presidente Lula (PT) afirmou que irá decidir "em fevereiro ou março" se vai ser ou não candidato à presidência da República. Mesmo sem a confirmação, o nome do político é o preferido para o pleito de 2022 em pesquisas de intenção de voto.
"Eu vou decidir em fevereiro ou março, porque tem muita coisa para fazer ainda", falou o ex-presidente. "Não posso fazer menos do que já fiz, esse é o desafio que tenho. Se for para voltar e fazer menos, é melhor não voltar", disse entre aplausos.
Sem citar diretamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Lula fez críticas sobre a situação atual do país.
Você não consegue discutir a questão ambiental sem o Brasil. [...] Está provado que é possível fazer o povo comer três vezes ao dia, é isso que me faz voltar: estou convencido que podemos recuperar o Brasil".
Viagem internacional
O petista está em uma viagem pela Europa, onde discursou no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e se encontrou com líderes políticos, como os presidentes Emmanuel Macron, da França; Pedro Sánchez, da Espanha; e o futuro chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.
Em outra crítica velada ao presidente Bolsonaro, Lula disse que sempre teve apoio internacional. O comentário ocorre em um mês no qual a imagem do Brasil no exterior ficou ainda mais deteriorada, devido a promessas fracas do país na COP26 (26ª Conferência Mundial do Clima da ONU) e alta do desmatamento na Amazônia.
Intenção de voto
Uma pesquisa eleitoral da revista Exame e do instituto de pesquisa Ideia divulgada no meio de novembro aponta que o ex-presidente Lula aparece à frente em todos os cenários simulados de primeiro e segundo turnos nas eleições presidenciais de 2022.
A vantagem em relação ao presidente Bolsonaro, em uma eventual disputa entre os dois no segundo turno, é de 17 pontos percentuais, podendo variar de 14 a 20 pontos, dentro da margem de erro.
Neste cenário, Lula tem 48% dos votos contra 31% de Bolsonaro. Em julho, a pesquisa apontava uma vantagem de 12 pontos (46% a 34%).
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