Topo

Esse conteúdo é antigo

Kassab diz que não há mágoa com Alckmin e que PSD terá candidato próprio

25.set.2021 - O ex-governador Geraldo Alckmin e o  presidente do PSD, Gilberto Kassab, durante evento - 25.set.2021 - Bruno Rocha/Estadão Conteúdo
25.set.2021 - O ex-governador Geraldo Alckmin e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, durante evento Imagem: 25.set.2021 - Bruno Rocha/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/12/2021 19h50

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que não existe mágoa do partido com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (sem partido).

O ex-tucano é cotado para ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, após conversar com o PSD sobre a possibilidade de concorrer ao governo de São Paulo pela sigla. Porém, com as últimas articulações, Kassab disse que o partido deve lançar um nome próprio para a disputa.

"Nós procuramos o Alckmin até porque ele estava se manifestando publicamente sobre sua preferência de sair candidato a governador. Nenhuma mágoa com o ex-governador porque nós o procuramos e oferecemos o nosso apoio", disse Kassab, em entrevista à CNN Brasil hoje.

"Nas últimas semanas, ele acabou mudando a posição, dando a preferência ao convite que tem recebido do PT e de algumas alianças em torno do Lula para que avalie ser candidato a vice. Portanto, vamos agora procurar um outro caminho, o caminho de uma candidatura própria." Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD

O presidente do partido também avaliou o cenário para o pleito do ano que vem. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro (PL) terá "muita dificuldade" de se reeleger.

Sobre apoiar um candidato à Presidência, Kassab defendeu que não é porque alguém está bem posicionado na campanha eleitoral ou com boas perspectivas de vencer que o partido vai direcionar os esforços nesse nome.

"Nós temos que construir uma democracia onde tenhamos menos partidos. Cada partido com uma identidade, com uma proposta, cada partido que mostre para a opinião pública por que existe. Depois, se perder as eleições, vai fiscalizar. Se ganhar, vai ganhar junto com o vitorioso."