Governo Bolsonaro encerra ano com 63% de reprovação, diz pesquisa PoderData

Pesquisa "PoderData" mostra que 63% dos eleitores brasileiros não aprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Enquanto 30% aprovam. Sete por cento dos entrevistados não souberam responder.

Os números da pesquisa revelaram que a taxa de reprovação teve alta de 7 pontos percentuais em 1 mês. Nos primeiros 3 meses do ano, o governo Bolsonaro registrou forte alta de reprovação. A taxa seguiu com uma oscilação entre 54% a 64%. O ápice foi registrado em agosto.

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O trabalho foi realizado, entre 19 e 21 de deste mês, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 494 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Recorte

A desaprovação do governo é maior entre as mulheres: 67% rejeitam o governo Bolsonaro. Enquanto o percentual é de 58% entre eleitores homens.

No recorte por idade, a maior taxa de reprovação do governo fica na faixa entre 25 e 44 anos (69%). Já o maior percentual de aprovação, que é de 38% corresponde aos brasileiros que têm 60 anos ou mais.

Em relação à escolaridade, 66% dos que cursaram ensino superior desaprovam o governo. O Nordeste é a região do Brasil que registra 76% de rejeição - a maior entre as regiões do país. Ao contrário da região Sul que tem a maior taxa de aprovação (37%).

As informações são do site Poder 360.

Metodologia

O PoderData é um instituto de pesquisa ligado ao site de jornalismo político Poder360. Foi fundado em 2017 e destaca-se principalmente pela forma como faz seus levantamentos sobre intenções de voto em eleições.

O instituto faz pesquisas por telefone de forma automatizada, usando o método IVR (Interactive Voice Response). Um robô liga para o telefone do eleitor, que escuta perguntas gravadas e as responde discando em seu telefone a opção desejada.

Esse método é popular nos EUA, mas ainda é pouco usado no Brasil. Em 2018, o PoderData foi o primeiro instituto de pesquisas a registrar um levantamento eleitoral realizado por telefone no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).