TSE afirma que ainda não definiu protocolo sanitário para eleições
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou hoje, em nota, que ainda não definiu protocolos sanitários para as eleições deste ano. O órgão respondeu a um questionamento do UOL devido à circulação, em redes sociais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), da versão de que o tribunal estaria estudando cobrar a apresentação de um "passaporte da vacina" para votar no pleito desse ano.
Segundo o tribunal, não há até o momento nenhuma norma do tribunal sobre o assunto. "Qualquer decisão neste sentido será tomada com o devido embasamento científico e seguindo recomendações feitas por especialistas, como ocorreu no pleito passado. Quando definidas, as medidas serão amplamente divulgadas", informou o tribunal.
As eleições deste ano serão as primeiras a ocorrer com a maioria da população brasileira já vacinada contra o coronavírus. O pleito municipal de 2020 ocorreu já durante a pandemia, mas a imunização havia sido começado.
Em dezembro, o TSE determinou em portaria que a vacinação será obrigatória para servidores e demais frequentadores da sede do tribunal, em Brasília. Será considerada completamente vacinada a pessoa que tiver recebido, há pelo menos 15 dias, o número de doses recomendado pelas autoridades de saúde, segundo o TSE.
Até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, 147,6 milhões de brasileiros já haviam tomado as duas doses da vacina, o que representa 68,73% da população. Já o percentual de brasileiros vacinados com uma dose está em 75,53% da população.
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