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Alvo de críticas de Olavo, Mourão lamenta morte: Deixa lacuna no pensamento

Mourão ressaltou que, apesar das diferenças que os dois tinham, Olavo foi "um defensor intransigente da liberdade" - UESLEI MARCELINO/Reuters
Mourão ressaltou que, apesar das diferenças que os dois tinham, Olavo foi "um defensor intransigente da liberdade" Imagem: UESLEI MARCELINO/Reuters

Do UOL, em São Paulo

25/01/2022 12h56Atualizada em 25/01/2022 13h09

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse hoje que a morte do escritor e guru bolsonarista Olavo de Carvalho, 74, "deixa uma lacuna no pensamento brasileiro".

Mourão ressaltou que, apesar das diferenças que os dois tinham, Olavo foi "um defensor intransigente da liberdade e livre iniciativa, fundamentos da democracia", e "sustentou valores conservadores caros à nossa sociedade".

Logo nos primeiros meses de seu mandato como vice do presidente Jair Bolsonaro (PL), Mourão foi alvo de duras críticas de Olavo.

Em março de 2019, o escritor disse ter se arrependido de apoiá-lo na campanha. Mourão, segundo ele, era um "extremista fanático" que afagava os que odiavam o presidente e ofendia os que o amavam.

Na ocasião, afirmou ainda que o vice enganou os eleitores com posicionamentos que supostamente iriam contra o pensamento do chefe do Executivo federal. O vice respondeu às críticas com um "beijinho".

Bolsonaro também lamentou a morte do escritor. "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre."

A causa da morte não foi informada. Ele deixa esposa, oito filhos e 18 netos. Segundo a nota, Olavo estava internado num hospital da região de Richmond, no estado americano da Virgínia.

O escritor estava enfrentando problemas de saúde. Havia inclusive suspendido as aulas de seu curso online após ser infectado com o novo coronavírus no dia 16. Ele costumava minimizar a pandemia e se manifestava contra a vacina. Segundo uma de suas filhas, a causa da morte foi justamente a covid-19.