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Kim visita Memorial do Holocausto enquanto segue sendo investigado pela PGR

Na mira da PGR, Kim visita Memorial do Holocausto. "Com o curador do Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto, Márcio Pitliuk. Muito obrigado pela aula e pela gentileza. Devemos sempre nos lembrar para que nunca se repita. Em breve, vídeo no canal com a visita completa!", escreveu Kim - Divulgação/Kim Kataguiri
Na mira da PGR, Kim visita Memorial do Holocausto. "Com o curador do Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto, Márcio Pitliuk. Muito obrigado pela aula e pela gentileza. Devemos sempre nos lembrar para que nunca se repita. Em breve, vídeo no canal com a visita completa!", escreveu Kim Imagem: Divulgação/Kim Kataguiri

Colaboração para o UOL, em Brasília

15/02/2022 22h34

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) publicou hoje imagem em que aparece ao lado do curador do Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto, Márcio Pitliuk.

"Muito obrigado pela aula e pela gentileza. Devemos sempre nos lembrar para que nunca se repita. Em breve, vídeo no canal com a visita completa", escreveu o congressista na legenda que acompanha a fotografia, em seu perfil no Twitter.

A mensagem foi publicada uma semana depois de o procurador-geral da República, Augusto Aras, determinar a abertura de inquérito para apurar suposta prática de crime de apologia ao nazismo pelo deputado e pelo influenciador digital Monark.

Suposta apologia ao nazismo

Num debate sobre perseguição contra grupos minoritários exibido pelo Flow Podcast na última segunda-feira (7), Kim sugeriu que grupos radicais ganham força quando o cerceamento de ideias extremistas é praticado em detrimento da liberdade de expressão.

Monark, que apresentava o programa, disse que endossa a criação de um partido nazista a fim de equilibrar o debate político.

Em reação ao episódio, o ex-juiz Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro, diversos congressistas e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) repudiaram gestos de apologia ao nazismo. No campo da esquerda, o PCO defendeu a liberdade de expressão irrestrita.

Mea culpa e 'perseguição de Aras'

Em contato com o UOL, o deputado afirmou que irá colaborar com as investigações da PGR e disse ser alvo de perseguição política por parte de Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao órgão em 2019.

Antes de rechaçar a decisão de Aras, o deputado havia publicado vídeo em suas redes sociais, em que afirmava que errou por não ter se manifestado de maneira contundente contra as declarações de Monark.

"O primeiro ponto que precisa ficar claro é que eu não defendo criação de partido nazista. Quando o Monark falou aquelas atrocidades, eu falhei em representar a comunidade judaica como deveria", disse o congressista em vídeo publicado em suas redes sociais.