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Aliado de Bolsonaro, Magno Malta defende alianças 'por interesse'

27.mar.2022 - Ex-senador Magno Malta foi elogiado no palco por Bolsonaro - Eduardo Militão/UOL
27.mar.2022 - Ex-senador Magno Malta foi elogiado no palco por Bolsonaro Imagem: Eduardo Militão/UOL

Eduardo Militão

Do UOL, em Brasília

27/03/2022 14h43

Em clima de campanha, o evento do PL neste domingo (27), com o presidente Jair Bolsonaro, teve a participação de aliados do governo que estarão em outros partidos ou irão se filiar a outras legendas, como o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que vai para o Republicanos, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (União). Bolsonaro destacou que o PL está ao lado do PP, principal partido do centrão, do Republicanos e dos "trabalhistas", uma referência ao PTB.

Citado por Bolsonaro em seu discurso como uma pessoa de "fibra", o ex-senador Magno Malta disse ao UOL que a variedade de legendas é "um pluripartidarismo conservador" e que o grupo do presidente não tem escolha.

"Nós não temos para onde correr. Aqui não tem só dois partidos, como nos EUA. Infelizmente, temos dezenas de partidos. Precisamos entender que esse termo [pluripartidarismo conservador] tem que fazer parte de nós agora", afirmou.

Para Magno, até alianças "por interesse" devem ser aceitas, desde que não incluam siglas de esquerda. Ele comparou a aliança com Bolsonaro à pregação do Evangelho.

"Alguém fala assim: 'ah, mas alguns estão indo a Bolsonaro por interesse'. Não importa. A Bíblia diz que não importa como o Evangelho é pregado, importa que seja conosco. Quem conosco não ajunta, espalha. Se vai caminhar com Jair Bolsonaro, com lema 'Deus, pátria e família, pode ser de qualquer partido, menos de esquerda", disse.