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MP-RJ denuncia Gabriel Monteiro por gravar sexo com adolescente de 15 anos

Vereador Gabriel Monteiro - Divulgação/Câmara do Rio
Vereador Gabriel Monteiro Imagem: Divulgação/Câmara do Rio

Do UOL, em São Paulo

08/04/2022 21h19

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou hoje o vereador e ex-policial militar Gabriel Monteiro por filmar o momento em que fez sexo com uma adolescente que, na época, tinha 15 anos.

A informação foi fornecida pelo G1 e confirmada pelo UOL. Em trecho da denúncia, feita pela 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca, é argumentado que Monteiro filmou com um celular de forma livre e consciente suas relações sexuais com a menor de idade.

A gravação viralizou nas redes sociais e virou alvo de outro pedido do MP-RJ, este focado no Twitter. Semana passada, o órgão ordenou que a rede social remova os vídeos que circulam a plataforma para proteger a adolescente contra "com "os danos que podem causar à imagem e à integridade da vítima".

Ao UOL, o Twitter disse que não irá se manifestar sobre o caso.

Na Câmara dos Vereadores do Rio, o vereador é acusado de ter mantido relações sexuais com menores de idade, de filmar o ato e de compartilhá-lo com outras pessoas.

Vídeo de furto

Entre as situações envolvendo o nome de Monteiro está um vídeo no qual um funcionário de Monteiro aparece orientando uma pessoa supostamente em situação de rua a furtar a bolsa de uma mulher na capital do Rio de Janeiro. Quando o sem-teto concorda em cometer o crime, sob o pretexto de que seria pago por isso, o vereador aparece para confrontá-lo.

Em nota ao UOL, a assessoria dele disse que "são experimentos sociais, um quadro difundido mundialmente em inúmeros canais na internet. Visando desconstruir pensamentos e ideias preconceituosas, propomos uma situação em que as pessoas são testadas".

"Tem que matar gay"

Monteiro disse que um vídeo que teria sido vazado nas redes sociais no qual ele afirma que "tem que matar gay e ter raiva de gay" tinha apenas o intuito de "experimento social contra a homofobia". O parlamentar ainda rebateu as acusações de assédio moral e sexual feitas por cinco pessoas ouvidas pela reportagem do Fantástico, da TV Globo, e ponderou que "nenhuma prova foi encontrada até agora".

"Ontem [30 de março], saiu um vídeo meu dizendo 'tem que matar gay', 'tem que ter raiva de gay', mas o intuito do vídeo era um experimento social contra a homofobia. É evidente, é claro no vídeo, que existe uma pessoa com um ponto comigo, eu conversando com a pessoa 'olha só, fala essa frase aí para ver se essa pessoa tem um pensamento distorcido, saber se essa pessoa é homofóbica', aí eu chego".