MP pede que Twitter remova vídeo de sexo de Gabriel Monteiro e adolescente
O MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) ajuizou uma ação para que o Twitter Brasil remova imediatamente da rede social um vídeo que mostra o vereador Gabriel Monteiro (sem partido) tendo relações sexuais com uma adolescente de 15 anos.
Caso o Twitter Brasil não acate a orientação, o MP propõe multa diária de R$ 30 mil. Além de retirar os vídeos que já circulam a rede social, o Ministério estabelece medidas para que "quando alguém tentar fazer o upload do arquivo, para disponibilizá-lo na internet para que outras pessoas possam acessá-lo, o servidor da rede social bloqueia a operação".
Segundo o Ministério, até quarta-feira "o conteúdo seguia disponível na plataforma, com grande 'viralização' [...] Diante da gravidade dos fatos e dos danos que podem causar à imagem e à integridade da vítima, a família da mesma solicitou ao MPRJ a adoção de providências urgentes para a exclusão do material das redes sociais".
Ao UOL, o Twitter disse que não irá se manifestar sobre o caso.
Monteiro é investigado pelo Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro por denúncias de assédio moral, sexual e agressões físicas. Além dessas queixas, o nome do vereador esteve atrelado a outras controvérsias essa semana.
Vídeo de furto
Uma delas era um vídeo no qual um funcionário de Monteiro aparece orientando uma pessoa supostamente em situação de rua a furtar a bolsa de uma mulher na capital do Rio de Janeiro. Quando o sem-teto concorda em cometer o crime, sob o pretexto de que seria pago por isso, o vereador aparece para confrontá-lo.
Em nota ao UOL, a assessoria dele disse que "são experimentos sociais, um quadro difundido mundialmente em inúmeros canais na internet. Visando desconstruir pensamentos e ideias preconceituosas, propomos uma situação em que as pessoas são testadas".
"Tem que matar gay"
Monteiro disse ontem que um vídeo que teria sido vazado nas redes sociais no qual ele afirma que "tem que matar gay e ter raiva de gay" tinha apenas o intuito de "experimento social contra a homofobia". O parlamentar ainda rebateu as acusações de assédio moral e sexual feitas por cinco pessoas ouvidas pela reportagem do Fantástico, da TV Globo, e ponderou que "nenhuma prova foi encontrada até agora".
"Ontem [30 de março], saiu um vídeo meu dizendo 'tem que matar gay', 'tem que ter raiva de gay', mas o intuito do vídeo era um experimento social contra a homofobia. É evidente, é claro no vídeo, que existe uma pessoa com um ponto comigo, eu conversando com a pessoa 'olha só, fala essa frase aí para ver se essa pessoa tem um pensamento distorcido, saber se essa pessoa é homofóbica', aí eu chego".
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