Bolsonaro defende 'armas para cidadão de bem' em Goiás e ataca MST
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender hoje o armamento da população durante a entrega de títulos de regularização fundiária em Goiás.
"O Brasil é um país cristão, nós somos contra o aborto, nós somos contra a ideologia de gênero, nós defendemos a família, nós defendemos a propriedade privada, nós queremos arma de fogo para o cidadão de bem", disse o presidente sendo interrompido por gritos da plateia.
"Todos vocês, cidadãos de bem, sabem que a arma, em especial em locais mais distante, é a garantia da vida de vocês. E para todos nós aqui, não se esqueçam que povo armado jamais será escravizado. Tem um ladrão por aí que vive dizendo que sonha desarmar o povo", complementou.
A fala ocorre um dia após vir à tona a promessa de R$ 1 bilhão da lei Rounet para conteúdo pró-armas, feita por André Porciuncula, então secretário nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, e o responsável por analisar e aprovar propostas que desejam se enquadrar na Lei de Incentivo à Cultura.
Além da defesa das armas, Bolsonaro atacou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ao interromper a fala do presidente do Incra, Geraldo José da Camara Ferreira de Melo Filho.
"Estamos libertando o povo da escravidão dos caciques do MST. Estamos dando dignidade aos assentados, que passam agora a ser parceiros dos fazendeiros e não mais inimigos."
Bolsonaro voltou a dizer que o próximo presidente da República, eleito no final deste ano, vai poder indicar dois ministros para o STF (Supremo Tribunal Federal). E salientou que a inflação e o aumento de preços - como o da gasolina -, são reflexos da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Governador é vaiado e precisa esperar para falar
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (Democratas), foi vaiado pelo público e precisou esperar cerca de três minutos para poder falar. O mestre de cerimônias chegou a pedir silêncio, mas a gritaria continuou. Ao ver que a situação não iria mudar, o político começou a discursar, sendo vaiado todo o tempo.
Caiado relembrou da campanha de 1989 para presidência da República e disse que, na época, "poucos homens tinham coragem de enfrentar a esquerda no Brasil". "A maioria se acovardava, a maioria ia para debaixo da cama. Nós levantamos esse Brasil."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.