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Pacheco: 'É inimaginável ter que defender Judiciário de ataques infundados'

Rodrigo Pacheco com Jair Bolsonaro em solenidade no Planalto no dia 14.09 - Evaristo Sá/AFP
Rodrigo Pacheco com Jair Bolsonaro em solenidade no Planalto no dia 14.09 Imagem: Evaristo Sá/AFP

Colaboração para o UOL, em Brasília

12/05/2022 22h50

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse hoje que é "inimaginável" ter que defender o Poder Judiciário de "ataques absolutamente sem fundamento".

"É preciso haver um fortalecimento das instituições. Como disse o governador Rui Costa aqui, é inimaginável que chegaríamos em 2022 precisando defender o judiciário. Precisamos defender a democracia em tempos de atentados nocivos à sociedade brasileira. Temos que ter coragem para defender o nosso judiciário e queria reafirmar aqui que eu respeito o poder judiciário do meu país", disse o senador.

A declaração dada durante a abertura do Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador (BA).

"Nesse ambiente que nós estamos hoje, de certa instabilidade, de ataques antidemocráticos, de arroubos que parecem popular para um determinado grupo mas que na verdade são atentados muito nocivos à sociedade brasileira, nós temos uma obrigação da união, do respeito."

Falou sobre democracia sem citar Bolsonaro

Sem citar o nome de Bolsonaro no discurso que fez no evento, o presidente do Senado afirmou que a defesa da democracia deveria ser feita por "todos, sem exceção". Pacheco criticou também manifestações com pautas antidemocráticas e pregou a harmonia entre os Poderes.

"Nesse ambiente que nós estamos hoje, de certa instabilidade, de ataques antidemocráticos, de arroubos que parecem popular para um determinado grupo mas que na verdade são atentados muito nocivos à sociedade brasileira, nós temos uma obrigação da união, do respeito."

O evento contou hoje com as presenças do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; do presidente do STJ, Humberto Martins; do presidente do Superior Tribunal Militar, Luis Carlos Gomes Mattos; do governador da Bahia, Rui Costa; do prefeito de Salvador, Bruno Reis; do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Nilson Castelo Branco; e de outras autoridades políticas e do Judiciário brasileiro.