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Eduardo Bolsonaro diz que está impedido de fazer live no Instagram

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) diz que está impedido de iniciar transmissões ao vivo no Instagram - Nilson Bastian/Câmara dos Deputados
Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) diz que está impedido de iniciar transmissões ao vivo no Instagram Imagem: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

12/05/2022 21h01Atualizada em 13/05/2022 13h32

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que está impedido de iniciar transmissões ao vivo no seu perfil do Instagram. Uma mensagem da rede social, compartilhada por Eduardo, informa que ele descumpriu regras da comunidade.

Eduardo participaria de uma live no Instagram na noite de ontem, mas após o aviso migrou a transmissão para o Facebook, YouTube e Twitter —o Instagram e o Facebook são controladas pela Meta.

Na mensagem do Instagram, é dito que publicações recentes de Eduardo Bolsonaro foram removidas da plataforma e, portanto, "o compartilhamento de vídeos ao vivo foi temporariamente bloqueado".

O UOL procurou o Instagram, que afirmou que "não comenta sobre contas de terceiros".

Eduardo critica tarja contra desinformação nas eleições

Na tarde de ontem, o deputado Eduardo Bolsonaro criticou o Instagram por uma tarja em publicações sobre as eleições deste ano. A iniciativa é para combater desinformação sobre temas que permeiam o pleito, como candidatos e urnas eletrônicas.

"Só Deus sabe aonde vai parar toda essa boa vontade e quem as pressiona contribuindo para este tipo de coisa", escreveu Eduardo nas redes sociais.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar sem provas o sistema eleitoral brasileiro e disse ter informado o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para o partido contratar uma empresa externa para fazer auditoria "antes das eleições" de outubro deste ano. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já faz uma auditoria antes, durante e depois da votação, e partidos políticos podem participar de todo o processo.

Desde que as urnas eletrônicas foram implementadas —parcialmente em 1996 e 1998, e integralmente a partir de 2000— nunca houve comprovação de fraude nas eleições brasileiras, mesmo quando os resultados foram contestados. A segurança da votação é constatada pelo TSE, pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) e por estudos independentes.

Em outubro, o TCU (Tribunal de Contas da União) emitiu um relatório técnico reforçando que as urnas são seguras e auditáveis, e que a impressão do voto traria riscos e exigiria recursos que não estão disponíveis atualmente na Justiça Eleitoral.